Jovens de bairro nobre de
SP participam de ato pró-Petrobras
Grupo de cerca de 100 estudantes
do colégio do Itaim Bibi esteve na Avenida Paulista a favor o impeachment da
presidente
Elite. Burgueses.
Reacionários. Coxinhas. Esses foram alguns dos nomes usados por participantes
do ato em defesa da Petrobras realizado nesta sexta-feira (13), em São Paulo,
para designar aqueles que são favoráveis ao impeachment da
presidente Dilma Rousseff (PT). Entre os manifestantes que participaram do
protesto estavam militantes de partidos políticos, integrantes de movimentos
sociais e os que vão contra o governo.
Estudantes dizem que não precisam ser de direita por
estudar em colégio de área nobre
“Estudamos na
escola Nossa Senhora das Graças, conhecida como ‘Gracinha’. As pessoas brincam
com o fato de sermos alunas de um colégio que fica no Itaim Bibi e estarmos
hoje aqui, claro. As piadas acontecem. Não tem o que fazer. Mas levamos numa
boa”, disse Alice Rosa, uma das garotas.
Questionada sobre o
motivo que a levou a participar do ato, respondeu sem gaguejar. “A manifestação
nos interessou. Fizemos algumas pesquisas na internet e também conversamos com
nossos professores sobre ela. O principal, na minha opinião, é discutirmos a
reforma política. Também acho importante questionarmos medidas como o MP 655,
que fez alterações no seguro-desemprego”, afirmou.
Por ter apenas 15
anos, ela, que tinha adesivos com o nome da presidente colados pelo corpo, "Fora Dilma" não
pôde participar da última eleição. A votação de 2014, no entanto, foi a
primeira eleição presidencial da amiga Marcela Proença, de 18 anos. Sua
candidata no primeiro turno foi Luciana Genro (Psol) e, do segundo, Dilma.
Antiga aluna do mesmo colégio, ela agora estuda História na Universidade de São
Paulo (USP). E não acredita que a presença de seu grupo neste tipo de evento
seja contraditória.
“Acho que nós temos
que aceitar nossa condição de privilegiadas. Mas não é por isso, pela nossa
condição, que temos que ter um posicionamento político de direita ou de esquerda. Podemos
apoiar a luta dos trabalhadores. Por que não? Eu estou aqui pela reforma
política e totalmente a favor o impeachment da presidente. O que não quer dizer que eu seja
pró-governo”, disse.



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