segunda-feira, 27 de julho de 2015

OLIMPÍADAS

O que cada medalha de ouro do Pan significa para a Olimpíada de 2016?
Afinal, quanto vale um ouro nos Jogos Pan-Americanos? Ninguém duvida que, para quem ganhou, é uma conquista importantíssima. Mas não é um indicativo que o Brasil lutará por 141 medalhas nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Aliás, nem mesmo os 41 ouros que o país levou colocam atletas verde-amarelos, necessariamente, na disputa por um pódio.
A Lima Informática comparou as marcas obtidas, os atletas derrotados e as performances brasileiras no Pan - o histórico dos brasileiros e os títulos já atingidos não foram levados em consideração. Veja o que esperar: 
Arthur Zanetti (ginástica – argolas): atual campeão olímpico, ele é quase medalha certa no Rio 2016. O vice-campeão mundial em Nanning, na China, no ano passado, com 15,733, fez 15,725 na final das argolas em Toronto. A nota valeria ainda o bronze na mesma competição. Em Londres-2012 seria apenas o quarto lugar.

Felipe França (natação - 100m peito): ele foi campeão mundial de uma prova que não era olímpica (os 50m peito), mas finalmente fez a transição. Seu ouro nos 100m peito em Toronto-2015 foi obtido com 59s21. É o terceiro melhor tempo do ano e valeria a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

Yane Marques (pentatlo moderno): ela era a melhor qualificada do Pan no pentatlo moderno e saiu com o ouro. Terminou com 1348 pontos. Performance que seria o quarto lugar no último Mundial (no qual ela foi terceira).


Érika Miranda (judô – 52kg): ela é a número 4 do mundo e entrou no Pan como a grande favorita de sua categoria. As Américas não contavam com nenhuma outra grande atleta nos meio-leves – sua rival seria Yanet Bermoy, cubana campeã mundial e vice-olímpica, que não veio ao Canadá. A melhor ranqueada no torneio, após Érika, era Angélica Delgado, dos EUA, 19 do mundo.

Etiene Medeiros (natação – 100m costas): a primeira medalha de ouro da natação feminina brasileira em Jogos Pan-Americanos mostrou que o título de Etiene no Mundial de piscina curta não era cortina de fumaça. Ela venceu os 100m costas no Canadá, prova olímpica, e com um tempo respeitável: 59s61, o melhor de sua carreira e valeria o quinto lugar no último Mundial.

Fernando Saraiva (levantamento de peso – superpesado): seus rivais não eram fortes e ele dominou o Pan em Toronto. Sua marca mostrou evolução. Os 427kg que ele levantou no total o dariam o quinto lugar no Mundial e o oitavo em Londres. Para a medalha, porém, ele precisa encontrar força para levantar mais 20 quilos – Ruslan Albegov, da Rússia, foi bronze com 448kg.

Henrique Rodrigues (natação – 200m medley): ele não venceu o maior atleta pan-americano de todos os tempos à toa. Henrique venceu Thiago Pereira nos 200m medley com o terceiro melhor tempo do ano, 1min57s06. No Mundial de Barcelona-2013 e em Londres-2012, o tempo valeria o quinto lugar.


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