O que cada medalha de ouro do Pan significa para a
Olimpíada de 2016?
Afinal,
quanto vale um ouro nos Jogos Pan-Americanos? Ninguém duvida que, para quem
ganhou, é uma conquista importantíssima. Mas não é um indicativo que o Brasil
lutará por 141 medalhas nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Aliás, nem
mesmo os 41 ouros que o país levou colocam atletas verde-amarelos,
necessariamente, na disputa por um pódio.
A Lima Informática comparou as marcas
obtidas, os atletas derrotados e as performances brasileiras no Pan - o
histórico dos brasileiros e os títulos já atingidos não foram levados em
consideração. Veja o que esperar:
Arthur Zanetti (ginástica – argolas): atual
campeão olímpico, ele é quase medalha certa no Rio 2016. O vice-campeão mundial
em Nanning, na China, no ano passado, com 15,733, fez 15,725 na final das
argolas em Toronto. A nota valeria ainda o bronze na mesma competição. Em
Londres-2012 seria apenas o quarto lugar.
Felipe França (natação - 100m peito): ele foi
campeão mundial de uma prova que não era olímpica (os 50m peito), mas
finalmente fez a transição. Seu ouro nos 100m peito em Toronto-2015 foi obtido
com 59s21. É o terceiro melhor tempo do ano e valeria a medalha de bronze nos
Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
Yane Marques (pentatlo moderno): ela era
a melhor qualificada do Pan no pentatlo moderno e saiu com o ouro. Terminou com
1348 pontos. Performance que seria o quarto lugar no último Mundial (no qual
ela foi terceira).
Érika Miranda (judô – 52kg): ela é a
número 4 do mundo e entrou no Pan como a grande favorita de sua categoria. As
Américas não contavam com nenhuma outra grande atleta nos meio-leves – sua
rival seria Yanet Bermoy, cubana campeã mundial e vice-olímpica, que não veio
ao Canadá. A melhor ranqueada no torneio, após Érika, era Angélica Delgado, dos
EUA, 19 do mundo.
Etiene Medeiros (natação – 100m costas): a
primeira medalha de ouro da natação feminina brasileira em Jogos Pan-Americanos
mostrou que o título de Etiene no Mundial de piscina curta não era cortina de
fumaça. Ela venceu os 100m costas no Canadá, prova olímpica, e com um tempo respeitável:
59s61, o melhor de sua carreira e valeria o quinto lugar no último Mundial.
Fernando Saraiva (levantamento de peso –
superpesado): seus rivais não eram fortes e
ele dominou o Pan em Toronto. Sua marca mostrou evolução. Os 427kg que ele
levantou no total o dariam o quinto lugar no Mundial e o oitavo em Londres.
Para a medalha, porém, ele precisa encontrar força para levantar mais 20 quilos
– Ruslan Albegov, da Rússia, foi bronze com 448kg.
Henrique Rodrigues (natação – 200m medley): ele não
venceu o maior atleta pan-americano de todos os tempos à toa. Henrique venceu
Thiago Pereira nos 200m medley com o terceiro melhor tempo do ano, 1min57s06.
No Mundial de Barcelona-2013 e em Londres-2012, o tempo valeria o quinto lugar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Lima Informática Manutenção de Computadores
Atendimento agendado
glaucoluizlima.wix.com/glauco